segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Dualidade de Ninguém

Queria eu acordar e mais uma vez repetir
Que sem sombra de dúvida o melhor da vida é sorrir
Vontade de ver esse mundo destruído
Um dia sem sorrir é um dia perdido

Estudar, trabalhar, ter 18 anos de idade
E perceber que no final tudo era vaidade
No final da sua vida com tudo conquistado
você não vai querer bens e sim pessoas ao seu lado

Eu confesso que sou a favor do carpe diem
Mas o destino do ser humano é voltar para origem
Qual a nota pra sua vida de zero a cem
E vida perfeita será que tem?

Será que essa é a dualidade de ninguém?
Você falar pra mim, quem é você, você é quem?
Quero ver se no final fica tudo bem
Para ele, pra você e pra mim também

Viver na paz é o que eu almejo
Mas ela se perde por um simples desejo
Pare para ver o nascer de uma criança
Isso me da forças, renova as esperanças

Você diz que há tempo para tudo debaixo do sol
Mas liberta os instintos debaixo de um lençol
E agora? Vale à pena prosseguir
Calma, pensa, para pra refletir

Cadê vez que você pensa a vida fica mais tensa
E viver essa vida qual é a recompensa
Pra viver uma vida certa não é somente crer
Tem o preço que se paga para... Morrer? Pra que?

Dualidade é vida, vida que brota do chão
Na vida tudo é escolha, tudo é decisão
Decisão é vida, decisão é corte
Quer viver a vida? Joga os dados tenta a sorte

Sempre soube que dessa vida não se leva nada
De valor ao que se tem pai, irmão, Deus, namorada
Se dinheiro é tudo, pode parando com isso
Me diz quanto vale no seu rosto um sorriso

Pode ser até que doa, dói a qualquer um
No meio dessa confusão eu sou só mais um
O mundo é assim busque sua identidade
Vem que eu te digo a verdadeira verdade

As minhas palavras acabarão
É só mais um humilde buscando a solução
Preste atenção, não é coisa de momento
Porque fiz de coração, não são palavras ao vento

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